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Burnout na Medicina: dados brasileiros, riscos e como se proteger

A síndrome de burnout é reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um distúrbio ocupacional. Ela se caracteriza por exaustão física e emocional, pela sensação de perda de realização profissional e por um certo distanciamento em relação ao trabalho.

Embora possa atingir profissionais de diferentes áreas, a medicina está entre as mais expostas. O cuidado com vidas humanas, a carga de plantões, a pressão por resultados e a crescente judicialização da profissão tornam o ambiente ainda mais vulnerável.

No Brasil, pesquisas recentes ajudam a dimensionar a gravidade do problema. Uma delas apontou que 62% dos médicos já apresentaram sintomas de burnout. No Paraná, quase 60% receberam diagnóstico confirmado e 97,5% relataram sinais de estresse psicológico. Durante a pandemia de COVID-19, mais de 61% dos profissionais de saúde disseram ter enfrentado sintomas relacionados. Em UTIs adultas, esse número chegou a 63,8%. Os dados deixam claro: não é uma questão individual, mas sistêmica, com reflexos diretos tanto na vida do médico quanto na qualidade do atendimento oferecido aos pacientes.

As consequências do burnout vão além do desgaste físico. Na saúde mental, aumentam os riscos de depressão, ansiedade e até ideação suicida. No corpo, podem surgir distúrbios do sono, doenças cardiovasculares e enfraquecimento da imunidade. Há ainda impacto na prática médica, já que a exaustão compromete a atenção e eleva a chance de erros, além de abrir espaço para afastamentos, queda de produtividade e até abandono da profissão. A pressão de processos judiciais, por sua vez, funciona como um gatilho adicional de estresse, reforçando a necessidade de suporte jurídico e securitário.

A prevenção exige diferentes frentes. No dia a dia, pequenas mudanças fazem diferença: respeitar pausas entre plantões, manter uma rotina de sono saudável e praticar atividades físicas ajudam a equilibrar corpo e mente. Manter uma rede de apoio — colegas, família e amigos — também é essencial, assim como buscar acompanhamento psicológico ou psiquiátrico sempre que necessário. Grupos de apoio voltados para médicos e plataformas digitais de terapia podem ser aliados importantes.

Outra forma de reduzir a sobrecarga emocional é ter proteção profissional. O seguro de Responsabilidade Civil Profissional (RCP), por exemplo, diminui a pressão em relação à judicialização e garante maior tranquilidade para atuar. Contar com suporte jurídico especializado traz segurança e confiança para tomar decisões no exercício da profissão.

Na Forza Seguros, acreditamos que cuidar da saúde mental do médico também é uma forma de proteger sua carreira. Nossas soluções em seguros e gestão de riscos foram desenvolvidas para dar respaldo jurídico e financeiro a quem vive sob tanta pressão. Assim, o profissional pode exercer sua vocação com mais equilíbrio, sabendo que está amparado.

O burnout na medicina é um desafio crescente, mas que pode ser enfrentado com informação, apoio e medidas de proteção adequadas. Ao unir autocuidado, suporte emocional e segurança profissional, é possível construir uma prática médica mais saudável e sustentável.

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